Conta-me, ó cisne, a tua história ancestral.
De que terra vens, ó cisne? Para que margem voas?
Onde terás o teu repouso, o
que buscas tu?
Nesta manhã, ó cisne, desperta, ergue-te,
segue-me!
Existe uma terra onde a dúvida e o arrependimento
não governam, onde o terror da Morte não mais subsiste.
não governam, onde o terror da Morte não mais subsiste.
Nela, os bosques em primavera
florescem,
e o fragrante aroma que nasce da certeza
de Ele ser eu irrompe do vento.
de Ele ser eu irrompe do vento.
Nela, o coração como abelha está
profundamente
imerso, não desejando outra alegria.
imerso, não desejando outra alegria.
Kabir (1440 - 1518)
(Versão de Pedro Belo Clara a partir da tradução inglesa de Rabindranath Tagore ("Songs of Kabir", 1915)).
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